terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Dia 58 - RELACIONAR-SE?

Olá minha Gente Querida!!

Tudo Beleza com vocês???

Voltei!! Ai tô cansadinha mesmo tendo passado a maior parte da segunda sentadinha no ônibus...rsrsrs
E voltei pensando em várias coisas pra escrever, têm tanta coisa que quero compartilhar com vocês que dou uma surtada imaginando tudo rsrsrs pena que não dá pra escrever post com o pensamento :(
Na verdade é melhor né, ninguém merece ser mais bombardeado de informações, já basta o que a mídia faz com a gente...

Quanto a ontem, cai na avenida com minha amiga e mostrei apenas um pouquinho do meu zyriguidum que tá meio enferrujado rsrsrs Tô precisando frequentar os ensaios das escolas e melhora-ló..rsrsrs  Mas foi divertido. Ví um monte de gente se esbaldando de dançar na avenida, um monte de gente se pegando, alguns casais felizes e uma penca de gente brigando com seu amado no meio da avenida!! Triste né!!

                        Cada um é de um jeito!!! Relacionar-se é saber conviver com as diferenças ?

Como o tema deste carnaval foi relacionamentos... e eu estava querendo um gancho para continuar o assunto com vocês.  Aproveitei-o!! Não estou querendo dar lição e conselhos à ninguém, longe disso!!! Mesmo porque não me sinto capaz de opinar na vida de ninguém afinal relacionar-se com o outro (sentido amoroso) é um assunto delicado pra mim... Comentei um pouco da minha história em posts anteriores, como quebrei em zilhões de pedacinhos e comecei a me reconstruir.

Meus pais e eu conversamos muito este fim de semana e foi legal, porque eles puderam me ouvir e falar, foi bom porque ví meu pai fazendo um esforço danado para passar por suas travas emocionais e se aproximar de mim.... e todo mundo entrou na brincadeira...a psicóloga o até um padre, não pessoalmente mas estava passando um depoimento na teve e o padre falava justamente sobre o quê?? Póis é....

Eita coisa complicada! O que é relacionar-se com o outro? Até onde devemos ceder em benefício desta união? Será que uns são de marte e outros são de vênus?  É possível viver com as dificuldades e supera-lás? Como fazer para não dar ao outro o seu "poder" (se anular) e se tornar dependente? Como amar mais a sí que o outro? Será que hoje a pressa de viver faz com que pulemos as etapas que seriam fundamentais para ter um relacionamento saudável? O que é um relacionamento saudável? Quais são os limites? Há dezenas que questões que aparecem... E eu ainda não sei responder quase nada disso...

O que sei, aprendi juntando todos os meus caquinhos, fazendo um montinho deles para poder começar a colar um a um, o que leva muito mais tempo que imaginava!! E as vezes você cola o pedaço no lugar errado e dalé quebrar de novo para por no lugar!! AIAIAIAI QUE DOR!!! Afinal se conhecer de verdade e ir administrando e moldando cada parte não é fácil.

No post que lí hoje no livro da Gisela uma frase me chamou atenção, a do mestre Yoda falando ao seu pupilo: - "Tentar não existe, ou você faz ou não faz!!" E eu resolvi fazer doa o que doer!!! A lição que aprendi: - A única pessoa da qual realmente preciso e não sou capaz de viver sem SOU EU!!!

Este post não acaba por aqui...estou liberando espaço para que possam dar opiniões e possamos conversar mais a respeito....

Beijos e até amanhã...

3 comentários:

Carla disse...

Lud, você citando tanto esse livro da Gisela, que estou começando a ter muito interesse nele! Não sei muito como é o formato desse livro, mas me lembra muito um livro que me ajudou muito numa época muito dificil pra mim. Chama-se "Um dia minha alma se abriu por inteiro", da Iyanla Vanzant. É um livro com "exercícios" (e com isso manter um diário é indispensável)para superar obstáculos que nos impedem de sermos felizes.

E uma frase, numa das lições do livro, que me marcou muito (e por isso estou te escrevendo sobre esse livro) é que a autora ensina algo parecido com essa frase do livro da Gisela: "Quem está tentando, não está fazendo". Ou seja, é bem essa historia de deixar de viver atras da desculpa de depender de algo/alguém...

Enfim, é um livro pra ler, e manter sempre conosco, pra não esquecermos das lições. Esse livro me ajudou muito a mudar um pouco certos aspectos da minha personalidade. Mas bom, como dá pra perceber, ainda tenho muito (muito mesmo) a assimilar e superar, porque só saber a teoria não basta, certo?

Fica a dica também pra quem lê seu blog...

Priscilla Motta disse...

É Lud, entendo demais você.
Concordo completamente com todas as suas perguntas, e são bem parecidas com as que faço pra mim também.
O processo pelo qual você passa também é o meu. Faz tempo que quebrei em vários caquinhos, mas o grande problema é que descobri, nesse momento, que na verdade eu nunca tinha sido colada. Que eu não era inteira desde o começo, e colar os cacos foi como montar um quebra-cabeças de 20 mil peças sem ter o desenho de como é a imagem completa.
Tem uns três anos que estou tentando juntar as peças, e o principal é a autoestima, e é com ela que luto agora.
E nesse tempo eu não quis me relacionar com ninguém verdadeiramente, pois como eu poderia, fragmentada, desforme, confusa, me relacionar com alguém?
Pois bem, nunca soube a resposta, e só agora vejo uma luz no fim do túnel e começo a ter ideia da imagem completa do quebra-cabeças.
Relacionar-se, tão complicado!
Enfim, seu post me provocou um início de reflexão... vou esperar os próximos pra continuar o raciocínio.

Bjinhos,
Pri.
entrintecendo.blogspot.com

Anônimo disse...

Oi, Lud. Obrigada pelo recadinho, A recíproca é verdadeira, viu? Adoro seu cantinho também. Olha só, eu não acho difícil conviver com as pessoas e nem me esquivo das diferenças alheias. Acho que difícil mesmo é conviver com a gente. Se não nos conhecemos, então, a convivência fica insuportavel. Nós geramos nossas próprias frustrações. Temos que aprender a viver e colocar na cabeça de uma vez por todas que o ser mais importante do mundo na vida, somos nós mesmos. Parece até um raciocínio egoísta, mas devemos nos livrar de tudo que não é saudável pra nós. Pessoas, tarefas, toda e qualquer coisa que possa nos colocar pra baixo.

Inicialmente, minha razão chamou a essa atitude de egoísmo. Hoje sei que isso se chama: Amor próprio!

Obs.: A Pri tá por aqui? Eu que indiquei seu blog para ela e sugiro que você faça um tour no blog dela. Acho vocês muito parecidas no que escrevem. Um beijo.