Olá Gente,
Como vocês estão?
Acabo de chegar empolgadíssima da peça Hell com a Bárbara Paz. Ela é baseada no livro de uma garota francesa muito rica que teve um fim triste.
A peça é densa, escura, forte, com um jogo de luzes, roupas e sapatos lindos..rsrsrs Mas o foco é chocar, mostrar a falta de objetivo, de sonhos, a baixa-estima, a promiscuidade, as drogas, o cigarro, a falta de crenças em uma juventude que já nasceu com tudo pronto e não precisou batalhar por nada. A falta de tudo que importa e a apologia ao dinheiro, "o sair do politicamente correto", do final feliz e de viver atrás de uma imagem vazia.
Hell é arrogante, prepotente e têm a vida que qualquer menina gostaria de ter (que a mídia diz ser), passa seus dias de lojas em lojas de marcas famosas gastando a fortuna dos pais que não se interessam por ela e vice-versa, suas noites são em boates famosas com gente badalada, sempre bêbada, drogada acordando na cama de alguém da qual não têm nenhum interesse ou que se quer lembra o nome deste famoso figurão de Paris (que sofre como ela). Hell é completamente infeliz e sua maior preocupação é com sua aparência. Ela sente um vazio que nada e ninguém é capaz de preencher. Quando se apaixone melhora, fica um tempo sem usar drogas e fica em uma relação com um cara tão infeliz quando ela. Ambos estão mais tranquilos. Um dia, ela não aguenta o peso de ter uma relação, de ser amada e cuidada , assim volta se drogar e some da vida do cara. No dia que toma coragem e resolve contar para este homem que ela o ama e ele vice versa, ele morre em um acidente no seu lindo porsche por causa do acidente que causou...
Ela não se redime no final e ou decide ser uma pessoa melhor, ela apenas não vê outra saída e espera pelo fim de seus dias da maneira mas vil e sem esperanças por causa da morte de seu amor. (Conto o final porque esta peça esta rodando os CEU - Centros Educacionais Unificados de São Paulo no projeto CEU é show, que leva o teatro, danças, cinema as periferias sem nenhum custo). Então não sei se terão a oportunidade de assistir.
Após a peça o Diretor da peça e de cinema Héctor Babenco desce da platéia e vem conversar com conosco, saber o que as pessoas acharam e explicar o porque deste texto. Logo depois os dois atores se juntam a conversa. Eles foram muito simpáticos e foi ótimo!! Consegui tirar uma foto com a Bárbara Paz (assim que conseguir tirá-lá do meu celular coloco no post).
Com isso fiz toda uma reflexão, entrei uma para ver a peça e sai outra....tendo a certeza que estou fazendo muito bem em cuidar de mim e da minha autoestima. De como os sonhos e os planos para o futuro são capazes de trazer vida ao ser humano. De como foi bom aprender a diferença entre solidão e solitude, para que este vazio que corroeu Hell não acabasse comigo também quando estava em depressão. E de como é importante falar o que sentimos para as pessoas, porque nunca sabemos o dia de amanhã.... coisa que tenho praticado muito ultimamente....
No final ainda sai com um elogio da minha mãe (rsrsrsrs), você foi ao teatro sozinha??? Sim - disse eu. Nossa, mas nada te segura mesmo!!! Rsrsrsrs É verdade, a única coisa que me segura sou eu mesma, mais sair sozinha parou de se tornar um problema quando aprendi a gostar da minha companhia.....
Beijos e até amanhã....
Como vocês estão?
Acabo de chegar empolgadíssima da peça Hell com a Bárbara Paz. Ela é baseada no livro de uma garota francesa muito rica que teve um fim triste.
A peça é densa, escura, forte, com um jogo de luzes, roupas e sapatos lindos..rsrsrs Mas o foco é chocar, mostrar a falta de objetivo, de sonhos, a baixa-estima, a promiscuidade, as drogas, o cigarro, a falta de crenças em uma juventude que já nasceu com tudo pronto e não precisou batalhar por nada. A falta de tudo que importa e a apologia ao dinheiro, "o sair do politicamente correto", do final feliz e de viver atrás de uma imagem vazia.
Hell é arrogante, prepotente e têm a vida que qualquer menina gostaria de ter (que a mídia diz ser), passa seus dias de lojas em lojas de marcas famosas gastando a fortuna dos pais que não se interessam por ela e vice-versa, suas noites são em boates famosas com gente badalada, sempre bêbada, drogada acordando na cama de alguém da qual não têm nenhum interesse ou que se quer lembra o nome deste famoso figurão de Paris (que sofre como ela). Hell é completamente infeliz e sua maior preocupação é com sua aparência. Ela sente um vazio que nada e ninguém é capaz de preencher. Quando se apaixone melhora, fica um tempo sem usar drogas e fica em uma relação com um cara tão infeliz quando ela. Ambos estão mais tranquilos. Um dia, ela não aguenta o peso de ter uma relação, de ser amada e cuidada , assim volta se drogar e some da vida do cara. No dia que toma coragem e resolve contar para este homem que ela o ama e ele vice versa, ele morre em um acidente no seu lindo porsche por causa do acidente que causou...
Ela não se redime no final e ou decide ser uma pessoa melhor, ela apenas não vê outra saída e espera pelo fim de seus dias da maneira mas vil e sem esperanças por causa da morte de seu amor. (Conto o final porque esta peça esta rodando os CEU - Centros Educacionais Unificados de São Paulo no projeto CEU é show, que leva o teatro, danças, cinema as periferias sem nenhum custo). Então não sei se terão a oportunidade de assistir.
Após a peça o Diretor da peça e de cinema Héctor Babenco desce da platéia e vem conversar com conosco, saber o que as pessoas acharam e explicar o porque deste texto. Logo depois os dois atores se juntam a conversa. Eles foram muito simpáticos e foi ótimo!! Consegui tirar uma foto com a Bárbara Paz (assim que conseguir tirá-lá do meu celular coloco no post).
Com isso fiz toda uma reflexão, entrei uma para ver a peça e sai outra....tendo a certeza que estou fazendo muito bem em cuidar de mim e da minha autoestima. De como os sonhos e os planos para o futuro são capazes de trazer vida ao ser humano. De como foi bom aprender a diferença entre solidão e solitude, para que este vazio que corroeu Hell não acabasse comigo também quando estava em depressão. E de como é importante falar o que sentimos para as pessoas, porque nunca sabemos o dia de amanhã.... coisa que tenho praticado muito ultimamente....
No final ainda sai com um elogio da minha mãe (rsrsrsrs), você foi ao teatro sozinha??? Sim - disse eu. Nossa, mas nada te segura mesmo!!! Rsrsrsrs É verdade, a única coisa que me segura sou eu mesma, mais sair sozinha parou de se tornar um problema quando aprendi a gostar da minha companhia.....
Beijos e até amanhã....
Um comentário:
Da próxima vez, me chama. Eu amo teatro e faz muito tempo que não vejo naada. Beijos.
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